terça-feira, 24 de abril de 2007

Senha...


Tudo têm uma senha, um ponto de partida para iniciar ou até para acabar, para esperar ou para continuar, mas as vezes fico sem perceber as senhas que o mundo me dá, fico calado a espera que a senha não seja codificada, seja simples, seja directa, curta e concisa.
Amanhã comemora-se o dia em que uma senha passou, ainda na madrugada de hoje à 33 anos atrás, não vou divagar sobre isso, vou dar a senha, passa-la a vós e recordar que amanhã é feriado porque houve um dia em que se fez história e o julgamento do tempo ainda não disse tudo sobre ela e os seus intervenientes.
A senha de preparação da revolução, a senha que premitiu começar a pensar em revolução...

E Depois do Adeus
Paulo de Carvalho
Composição: José Niza

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

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