
Tudo têm uma senha, um ponto de partida para iniciar ou até para acabar, para esperar ou para continuar, mas as vezes fico sem perceber as senhas que o mundo me dá, fico calado a espera que a senha não seja codificada, seja simples, seja directa, curta e concisa.
Amanhã comemora-se o dia em que uma senha passou, ainda na madrugada de hoje à 33 anos atrás, não vou divagar sobre isso, vou dar a senha, passa-la a vós e recordar que amanhã é feriado porque houve um dia em que se fez história e o julgamento do tempo ainda não disse tudo sobre ela e os seus intervenientes.
A senha de preparação da revolução, a senha que premitiu começar a pensar em revolução...
E Depois do Adeus
Paulo de Carvalho
Composição: José Niza
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
Sem comentários:
Enviar um comentário